quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MEMÓRIAS - CAPÍTULO 7

MEMÓRIAS
CAPÍTULO - 7
Minha passagem e de minha família por Campina da Lagoa, não foi exatamente repleta de surpresas, nem de fatos extraordinários. Talvez uma coisa ou outra que podem ser dignos de nota. A primeira coisa da qual me lembro, talvez por ser um aficcionado por programas de televisão, era de que no sul, bem diferente do que acontecia em Minas, o canal da Globo, por exemplo, só passava à partir do meio-dia. Ou seja, tinha que chegar do colégio, pra poder assistir os desenhos animados, depois do meio-dia. Eu perdi muitos desenhos favoritos com isso. Era uma porcaria. A programação complta, só no final de semana.
Depois, como não bastassem, por nunca ter visto um em Montes Claros, tive meu primeiro temporal. Nunca havia visto um como aquele, com direito à ventos de mais de cinquenta quilômetros. E a casa onde a gente morava, era de madeira, por isso minha mãe pegou eu e minha irmã, pôs um cobertor em cima, e fez a gente ficar no sofá com ela, até aquela chuva passar. A água entrou por todos os cantos da casa. Mais tarde, quando meu pai chegou, falou que itnha visto um onte de postes e antenas de tv torcidas pela chuva.
A bosta maior foi quando mudamos para outra casa, de conjunto popular. Quando resolvia faltar luz, ficava tudo aquilo no breu. O nosso bairro ficava na divisa com um sítio, então você passava vendo aquela imensa plantação de soja. 
Foram estes, os únicos fatos que marcaram a minha passagem por lá, nada muito digno.

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