domingo, 22 de janeiro de 2012

À SOMBRA DE UMA ÁRVORE

À SOMBRA DE UMA ÁRVORE


O sol batia forte naquela manhã, Eupígio parou um pouco de capinar o mato em  torno da plantação. Apoiou-se no cabo da enxada e enxugou a testa do suor. Parecia que tudo estava bem, tudo estava tranquilo. A plantação sobreviveu às últimas chuvas, e o sol estava no tempo certo para ajudar no cultivo. Olhou  para o sol, calculou que fosse mais ou menos perto da uma tarde. Almoçou à pouco mais de uma hora, sentiu o peso da comida. Talvez um cochilo fizesse bem pra ele.
Caminhou até uma frondosa árvore em cima de um morrinho. Encostou a enxada, sentou-se recostando o corpo no tronco da árvore. O peso do sono fez os olhos fecharem. O sono veio como um rastilho de pólvora, logo adormeceu.
Um tremor atingiu Eupígio acordou já escuro. Dormira demais no dia. Estava escuro, dormiu demais. Levantou-se, pegou a enxada e seguiu o caminho para casa. Morava sozinho num cásebre, à beira de um rio. Entrou em casa, antes deixando a enxada no paiolzinho. Assim que entrou, fez o jantar, um pouco de feijão de várzea, arroz e um pedaço de carne. Saboreou a comida com um gole de cachaça.
A vida era boa.

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